sábado, 20 de junho de 2009

ELABORE UM CURRÍCULO DE QUALIDADE!

Pequenas dicas para a elaboração de currículo.

No currículo deve ter o seu nome completo e logo abaixo o seu endereço (rua, bairro, cidade, numero residencial), situação conjugal, telefone e idade.

Em seguida, o(s) curso(s) que você estar cursando ou que já concluiu. Ex:
Ensino médio, Curso(s) técnico(s) e/ou superior(es).

Exiba Abaixo, as suas qualificações profissionais, informando cursos de curta duração, treinamentos entre outros.

Mostre também as sua experiências profissionais, toda e qualquer experiência é válida, independente do que ganhava.

Muito impotante: Ter sempre obetivo profissional no currículo.


OBs: Uma dúvida que se tem geralmente é sobre o uso da fotografia. Só se coloca foto quando se trata de um emprego onde irá se trabalhar com o público em geral, caso contrário não é necessário.

Tenha um bom proveito!
E garanta já sua vaga.

Joaquim Macêdo

terça-feira, 16 de junho de 2009

Sensores ambientais em rede vão monitorar florestas tropicais


Um workshop realizado na sede da FAPESP, com organização da Fundação e da Microsoft Research (MSR), reuniu pesquisadores brasileiros e norte-americanos para discutir possibilidades de desenvolvimento de redes de sensores ambientais adaptados às florestas tropicais.

Sensores ambientais

Projetar sensores mais robustos e mais baratos, capazes de medir dados como temperatura e umidade, é essencial para possibilitar o monitoramento ambiental tridimensional da Amazônia a partir de redes de sensores espalhados em grandes áreas de florestas, de acordo com Carlos Nobre, pesquisador do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e coordenador executivo do Programa FAPESP de Pesquisa em Mudança Climática Global (PFPMCG).

Além de Nobre, participaram da reunião Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, Humberto Ribeiro da Rocha, da USP, Antônio Alfredo Loureiro, da UFMG, Juliana Salles e Rob Fatland, pesquisadores da MSR, e Doug Carlson, da Universidade Johns Hopkins.

Monitoramento de florestas tropicais

Segundo Nobre, os participantes brasileiros do grupo têm longa experiência no monitoramento com base em medições de condições de florestas tropicais. Mas até agora, por falta de sensores adaptados a essas condições e que tivessem preços acessíveis, não foi possível instalar redes capazes de extrair amostras de alta frequência e cobertura em três dimensões. Ele conta que os sensores utilizados atualmente podem chegar a R$ 20 mil por unidade.

"Várias extrapolações foram feitas a partir de dados obtidos em torres na Amazônia, mas não temos de fato uma visão tridimensional, que permitiria o acesso a dados científicos preciosos para estudo de fenômenos como as mudanças climáticas. O ideal seria poder espalhar algo como mil sensores em uma área de 10 quilômetros quadrados, por exemplo", disse Nobre à Agência FAPESP.

Articulação da comunidade científica

Nobre explicou que a participação da FAPESP no projeto se dá em nível de supervisão e de promoção. "Essa parceria não tem relação com o processo de distribuição de recursos da FAPESP, mas a Fundação está cumprindo um papel de articulação da comunidade científica em torno de um tema de relevância científica. Se o projeto envolvendo a MSR, Inpe, USP, UFMG e Johns Hopkins obtiver sucesso, o PFPMCG poderá lançar um edital", disse.

De acordo com a gerente do Programa de Pesquisas da MSR, Juliana Salles, o grupo irá instalar em setembro, em um núcleo de pesquisas do Instituto Florestal na Mata Atlântica, no interior de São Paulo, um projeto-piloto com sensores desenvolvidos em parceria entre a Johns Hopkins e a MSR que estão sendo produzidos na Colômbia.

Rede de sensores para a Amazônica

"O objetivo é desenvolver e adaptar uma rede de sensores a estudos na Amazônia. A primeira fase do projeto, no entanto, consistirá em um projeto piloto que será instalado em uma região mais próxima, na Mata Atlântica, em setembro", disse.

Segundo Juliana, a equipe visitará o local nesta quinta-feira (28/5) para instalar alguns sensores e fazer medições, a fim de colher os primeiros subsídios para o processo de design dos sensores, que está sendo coordenado por Fatland.

"A ideia é instalar 50 sensores em uma rede tridimensional - isto é, com sensores espalhados por uma área em várias alturas - e coletar dados a cada 30 segundos por cinco semanas. Depois, esses dados serão trabalhados pelos softwares que foram desenvolvidos pela Johns Hopkins. Vamos analisar os resultados, compilá-los e, a partir daí, planejar a etapa de instalação na Amazônia", disse.

Sensores mais baratos

De acordo com Ribeiro da Rocha, o projeto piloto será realizado com um sistema de sensores relativamente barato já desenvolvido pelos membros norte-americanos do grupo. Segundo ele, cada módulo custa cerca de US$ 500.

"Nas próximas semanas vamos propor algumas modificações nos sensores trazidos pelos colegas norte-americanos e, em seguida, eles fabricarão as 50 unidades. Depois da realização do projeto piloto, analisaremos quais são os gargalos e é possível que tenhamos que adaptar esses sensores e, com isso, o custo poderá variar um pouco para cima ou para baixo", explicou.

Segundo Carlson, as vantagens dos sensores desenvolvidos até agora na Johns Hopkins são a possibilidade de coleta de dados em grande escala, a acessibilidade, a observação contínua e o monitoramento inteligente. "Essas condições permitem coletar mais dados com menor esforço, dando acesso a fenômenos que nunca foram observados", disse.

Os sensores desenvolvidos, segundo ele, são capazes de monitorar a temperatura, a umidade e a concentração de dióxido de carbono no solo, com cerca de 130 amostras por hora.

"O objetivo era desenvolver sensores que unissem longevidade, boa relação entre custo e eficiência, confiabilidade, integridade dos dados e detecção precoce de falhas", destacou.


http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sensores-ambientais-rede-vao-monitorar-florestas-tropicais&id=020125090527&ebol=sim

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Bolsas para Projeto Aeronave Silenciosa


O Projeto Aeronave Silenciosa, coordenado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), está oferecendo bolsas para mestrado, doutorado e pós-doutorado. Agência FAPESP - O Projeto Aeronave Silenciosa, coordenado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), está oferecendo bolsas para mestrado, doutorado e pós-doutorado.
Com apoio da FAPESP e da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), o projeto, que terá investimentos totais de R$ 11 milhões, abre perspectivas para estudantes de engenharia mecânica, mecatrônica e engenharia aeronáutica, que terão a oportunidade de trabalhar em pesquisa tecnológica com aplicações práticas e na investigação de problemas científicos de ponta.


Aviões mais discretos


O projeto é motivado pelo fato de que a fabricação de aeronaves com nível de ruído reduzido passa a ser um diferencial competitivo importante à medida que aumenta em todo o mundo a preocupação com o impacto causado pelo ruído dos aviões na qualidade de vida das populações que residem no entorno dos aeroportos.
Além da Poli-USP, o projeto, que visa ao desenvolvimento de tecnologia nacional para fabricar aviões com nível reduzido de ruído, envolve mais quatro instituições: Escola de Engenharia de São Carlos da USP, Universidade de Brasília e as universidades federais de Santa Catarina e Uberlândia.


Supercomputador de 1.200 núcleos


A Embraer financiará parte das bolsas por meio de convênios com fundações, que atuarão junto a cada uma das instituições de ensino ligadas ao projeto, para gerenciar a contrapartida dada pela empresa. Outra parte das bolsas será concedida pela FAPESP e por outras agências de fomento.
Segundo o coordenador acadêmico do projeto, Julio Meneghini, professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli-USP, o apoio da FAPESP possibilitou a compra de equipamentos, incluindo a aquisição de um supercomputador com mais de 1,2 mil núcleos de CPUs para uso exclusivo do projeto.


Os interessados deverão enviar, até 30 de junho, currículo e histórico escolar para Ivone Margarido (ivonemar@usp.br).

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Agora é sua vez de entrar no mercado de Trabalho!!

Empresa: IDMContato:idm@idmnet.com.br

Empresa: InformeAirContato: curriculos@informeair.com

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Empresa: LanlinkContato: recursoshumanos@lanlink.com.brEmpresa: M2MContato: http://www.m2m.com.br/curriculos/

Empresa: MeantimeContato: jobs@meantimegames.comEmpresa: MidiaVoxContato: http://www.midiavox.com.br/oportunidades_est2.asp

Empresa: NeutoTechContato: adrian@neurotech.com.brObs. Diretor de TI da NeuroTech

Empresa: Politec Global ITContato:https://sistemasinternos.politec.com.br/curriculo/conteudo/apresentacao/apresentacaoForm.aspEmpresa: ProcengeContato: gestaodepessoas@procenge.com.br

Empresa: ProviderContato:http://curriculos.grupoprovider.com.br/br/curriculos/curriculosCadastro.phpEmpresa: SEGSATContato: http://www.segsat.com/v2/?page_id=33

Empresa: SerttelContato: http://www.serttel.com.br/Obs. Dentro do site, vai a Contato > Trabalhe Conosco

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Biochip detecta infecção de vírus em cinco minutos


Pesquisadores da Universidade de Twente, na Holanda, desenvolveram um biochip, uma espécie de laboratório clínico do tamanho de um chip de computador, que é capaz de detectar em cinco minutos se uma pessoa está ou não infectada com um vírus.
O aparelho é também capaz de detectar infecções com bactérias específicas, além de identificar proteínas e moléculas de DNA. Em várias doenças, a análise de marcadores específicos presentes na saliva pode determinar se uma pessoa está doente ou não.


Detecção do vírus A H1N1 em 5 minutos


Tudo o que é necessário para o funcionamento do biochip é uma amostra de saliva, sangue ou outro fluido corporal, dependendo do tipo de análise a ser feita, e um receptor, uma substância que se liga a um microorganismo específico ou a uma substância biológica.
Por exemplo, no caso de um vírus, um anticorpo específico para aquele tipo de vírus serve como receptor. Os pesquisadores afirmam que, se já dispusessem de um anticorpo específico para a gripe A H1N1, eles poderiam verificar se uma pessoa está infectada ou não com o novo vírus em apenas cinco minutos.
Os pesquisadores criaram uma empresa, chamada Ostendum, para comercializar o novo aparelho. O primeiro protótipo já está pronto e a intenção é de que o novo aparelho possa ser comercializado ainda em 2010.


Detectando um único vírus


O aparelho completo consiste de duas partes: o biochip propriamente dito e um detector portátil. O chip contém canais microscópicos que são recobertos com os receptores dos microorganismos específicos que se planeja detectar.
A amostra de sangue ou saliva é injetada no interior dos microcanais por meio de um sistema de fluidos. Para saber se algum microorganismo ligou-se aos receptores, a luz de um laser miniaturizado é injetada nos microcanais. A conexão entre microorganismo e receptor produz um padrão de interferência na luz do laser, que pode ser detectada por um sensor.
Outro elemento destacado pelos pesquisadores é a altíssima sensibilidade do novo biochip: segundo eles, o equipamento é capaz de detectar a ligação de uma única partícula de vírus.

domingo, 7 de junho de 2009

Brasil é líder global em energias limpas, diz ONU

Carlos Araújo, da Rádio ONU - 04/06/2009


Um relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, sugere que o mundo investiu US$ 155 bilhões, o equivalente a mais de R$ 310 bilhões, em energia renovável no ano passado.
De acordo com o documento "Tendências Globais de Investimentos em Energias Sustentáveis 2009", o montante representa mais da metade dos US$ 250 bilhões do setor tradicional de energia no mesmo período.


Investimentos limpos


O relatório revela ainda que o volume de investimentos em projetos de energia limpa quadriplicou em relação a 2004, superando pela primeira vez os investimentos em energias fósseis. A maior parte desses investimentos ocorreu no Brasil e na China.
Os Estados Unidos registraram uma queda de 2%, enquanto o crescimento na Europa desacelerou.
Os maiores investimentos estão ocorrendo na área de biocombustíveis, energia eólica e solar.


Brasil como líder global


De acordo com o relatório do Pnuma, o Brasil é o maior mercado mundial de energias renováveis. Cerca de 46% de toda a energia consumida no país são provenientes de fontes limpas. E 90% dos carros produzidos hoje no Brasil são bicombustíveis, podendo rodar com gasolina ou álcool.
A agência das Nações Unidas diz ainda que o Brasil é também o líder global no financiamento de energias limpas. Mais de 90% de novos investimentos registrados na América Latina ocorreram no país.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=brasil-lider-global-energias-limpas-diz-onu&id=010175090604&ebol=sim

Descoberto motor flexoelétrico no interior do ouvido humano


Pesquisadores norte-americanos descobriram "motores flexoelétricos" no interior do ouvido humano, usados para amplificar o som mecanicamente.
"Nós estamos relatando a descoberta de um novo motor em nanoescala no ouvido,"' diz Richard Rabbitt, um dos autores da descoberta. "O ouvido tem um amplificador mecânico em seu interior que usa energia elétrica para fazer amplificação mecânica.


Motor elétrico biológico


O motor elétrico biológico fica em pequenas células tubulares chamadas estereocílios, parecidas com pelos, localizadas no ouvido interno. Quando as ondas sonoras que chegam ao ouvido, elas fazem esses túbulos balançarem, o mecanismo dos motores flexoelétricos entra em funcionamento e amplificam o som, ampliando nossa capacidade de audição.
"É como a direção de um carro," explica Rabbitt. "Você gira o volante e adiciona potência mecânica. Aqui, o som que chega faz o papel das suas mãos girando o volante. Mas, para virar, você tem que fazer força. Esses aglomerados ciliares adicionam a potência necessária ao som."
O grupo do Dr. Rabbitt ainda especula que a conversão flexoelétrica, que transforma a eletricidade em trabalho mecânico, pode estar envolvida em outros processos em nosso organismo, como na formação da memória e até mesmo na digestão.


Funcionamento do motor flexoelétrico


Quando o som entra na cóclea e alcança essas minúsculas células tubulares - os estereocílios - a pressão do som faz com que elas balancem de um lado para o outro, como se fossem um bambu ao vento.
Os túbulos estão interconectados por seus topos, unidos por filamentos de proteína. No ponto onde cada filamento entra em contato com a extremidade de cada túbulo, há um canal iônico que abre e fecha conforme os estereocílios balançam para um lado e para o outro.
Quando o canal se abre, íons de cálcio e potássio (átomos eletricamente carregados) fluem para os túbulos. Isso altera a tensão ao longo da membrana que envolve cada estereocílio, fazendo os túbulos flexionarem-se e dançarem ainda mais.
Esse movimento mecânico de balanço amplifica o som e, em última instância, libera neurotransmissores na base das células tubulares, enviando o sinal elétrico equivalente ao som pelos nervos até o cérebro.
O mecanismo da flexoeletricidade era conhecido há várias décadas, mas acreditava-se que ele só ocorresse em membranas. O que os pesquisadores notaram é que os estereocílios são, na verdade, membranas enroladas.


Bibliografia:Hair Cell Bundles: Flexoelectric Motors of the Inner EarKathryn D. Breneman, William E. Brownell, Richard D. RabbittPLoS ONEVol.: 4(4): e5201DOI: 10.1371/journal.pone.0005201


Poeira do Saara influencia chuvas na Floresta Amazônica


A poeira do deserto do Saara, na África, tem uma influência importante no regime de chuvas da Amazônia. A afirmação, que pode parecer inusitada à primeira vista, foi comprovada em um estudo realizado por um grupo internacional de pesquisadores - com participação brasileira -, publicado na revista Nature Geoscience.

Aerossóis

De acordo com Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e um dos autores do trabalho, o objetivo foi realizar, pela primeira vez em uma região tropical do planeta, medidas de aerossóis conhecidos como núcleos de condensação de gelo - partículas que têm a propriedade de formar nuvens convectivas, influenciando a precipitação, a dinâmica das nuvens e a quantidade de entrada e saída de radiação solar.
"As nuvens convectivas na Amazônia, que ficam entre 12 e 15 quilômetros de altitude, têm suas gotas congeladas. Para que possam aparecer partículas de gelo nessas nuvens é preciso existir os núcleos de condensação de gelo. Pela primeira vez medimos as propriedades físico-químicas desses núcleos", disse à Agência FAPESP.

Poeira que faz chover

Segundo Artaxo, ao fazer as medidas, o grupo descobriu que a vegetação da própria Amazônia e a poeira proveniente do Saara são as duas principais fontes dos núcleos de condensação de gelo.
"A importância disso é que a maior parte da chuva na Amazônia é proveniente das nuvens convectivas. E é a primeira vez que detectamos essas partículas. Identificamos como núcleos de gelo e medimos suas propriedades físicas, químicas e biológicas", disse o também coordenador do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA) e ex-coordenador da área de geociências da FAPESP.
Para realizar o estudo, o grupo utilizou modelos matemáticos que simulam o comportamento das nuvens de gelo em condições amazônicas. "A parte surpreendente é que a poeira do Saara é responsável por uma fração significativa dos núcleos de condensação de gelo da Amazônia, especialmente em altas altitudes e temperaturas mais baixas", explicou.

Camada de poeira

Segundo Artaxo, o estudo sugere que a contribuição das partículas biológicas locais para a formação de núcleos de gelo aumenta em altas temperaturas atmosféricas - com altitude mais baixa -, enquanto a contribuição por partículas de poeira cresce nas baixas temperaturas das regiões mais altas.
"Descobrimos que a vegetação da própria floresta alimenta os núcleos em altitudes que vão até 8 ou 9 quilômetros. Enquanto isso, a poeira do Saara nessa época do ano - o estudo foi feito entre fevereiro e março - predomina em altitudes acima de 9 ou 10 quilômetros", disse.
As análises apontaram que os núcleos são compostos principalmente de materiais carbônicos e poeira. "Mostramos que as partículas biológicas dominam a fração carbônica, enquanto a importação da poeira do Saara explica o aparecimento intermitente de núcleos contendo poeira", contou.
A poeira do deserto africano, segundo Artaxo, é um fenômeno atmosférico sazonal cujo pico se dá entre março e o fim de abril. "É um fenômeno de transporte atmosférico de longa distância que já conhecíamos. Mas nunca tínhamos medido as propriedades de nucleação dessas partículas."

Supercongelador

Na primeira fase do estudo a equipe utilizou um equipamento supercongelador para esfriar as partículas a 50 graus negativos e lançá-las na Floresta Amazônica, a fim de fabricar cristais de gelo.
"A partir daí, analisamos as propriedades físicas, químicas e biológicas desses cristais, utilizando técnicas analíticas nucleares - especificamente o método Pixe, disponível no Instituto de Física da USP. Pudemos analisar a concentração de alumínio, silício, titânio e ferro nas partículas", disse.

Impressão digital da poeira

A partir da análise, os pesquisadores descobriram que a assinatura elementar das partículas correspondia à assinatura da poeira do deserto do Saara. O segundo passo foi descobrir como essas partículas saem da África e chegam à Amazônia.
"Para isso rodamos modelos de circulação global da atmosfera e mostramos que, efetivamente, quando estavam presentes as concentrações de alumínio, silício, titânio e ferro que correspondiam à poeira do Saara, o modelo confirmava essa circulação", afirmou.
Com a pesquisa, o grupo concluiu que a concentração e a abundância de núcleos de condensação de gelo na Amazônia podem ser explicadas, em sua quase totalidade, por emissões locais de partículas biológicas complementadas pela importação da poeira saariana.
Segundo Artaxo, os estudos terão continuidade: "Tentaremos simular e medir como se dá a variabilidade sazonal dos núcleos de condensação de gelo sobre a Amazônia", destacou.
Além de Artaxo, participaram do estudo Markus Petters, Sonia Kreidenweis e Colette Heald, do Departamento de Ciências Atmosféricas da Universidade Estadual do Colorado (Estados Unidos), Scot Martin, da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da Universidade de Harvard (Estados Unidos), e Rebecca Garland, Adam Wollny e Ulrich Pöschl, do Departamento de Biogeoquímica do Instituto de Química Max Planck (Alemanha).

Bibliografia:Relative roles of biogenic emissions and Saharan dust as ice nuclei in the amazon BasinAnthony J. Prenni, Markus D. Petters, Sonia M. Kreidenweis, Colette L. Heald, Scot T. Martin, Paulo Artaxo, Rebecca M. Garland4, Adam G. Wollny, Ulrich PöschlNature GeoscienceMay 2009Vol.: 2, 402 - 405DOI: 10.1038/ngeo517

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=poeira-saara-influencia-chuvas-floresta-amazonica&id=010125090603&ebol=sim

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Enviem seus currículos e concorram a uma vaga no mercado de trabalho!!

Múltipla – Rua Cel. João Ribeiro, 1072 Bairro Novo Tel: mailto:3429-9035multiplaservicos@pop.com.br

Consenso RH – Rua José Bonifácio, 205, sl-302 - Madalena Tel: mailto:3445-1508consenso@consensorh.com.br

Tempor - Av. General Mac Arthur, 418, s-209 - Imbiribeira. Tel: 3471-9626

Consultre – Rua Ernesto de Paula Santos, 187, conjs 1504 e 1505. Edf. Empresarial Excelsior. Boa Viagem. Tel: 3328-7061http://www.consultre-pe.com.br/ / consultre@consultre-pe.com.br

GMuinos – Rua Ernesto de Paula Santos, 187 Sl. 205/206. Edf. Empresarial Excelsior. Boa Viagem.Tel.: 3466-3533http://www.gmuinos.com.br/ recrutamento@gmuinos.com.br

Gelre – Av. Domingos Ferreira, 2050, 2º andar (prédio do Banco do Brasil), Boa Viagem.http://www.gelre.com.br/

TDM – Av. Domingos Ferreira, 801, sl-605, Boa Viagem. Tel: 3465-5953.Obs.: Não está mais trabalhando com seleção de pessoa. O que fazem (por pura boa vontade) é encaminhar para empresas possivelmente interessadas para as quais prestam serviços.

GVRH –Rua Pe. Giordano, S/N (em frente ao Laçador), Boa Viagem.Tel: 3325-4209

Lucre – Av. Visconde de Jequitinhonha, 209, sl. 1004, Boa Viagem. Tel: 3326-0888. www.lucrerh.com.br. lucrerh@lucrerh.com.brObs.1: O cadastro é feito exclusivamente on-line. Não adianta levar o currículo fisicamente.Obs.2: Os números na rua são confusos e a procura pelo lugar é um pouco complicada.

MS Terceirização – Rua Pe. Bernardino Pessoa, 794, Boa Viagem (Rua do Colégio Santa Maria). selecao@msterceirizacao.com.brHorário de atendimento: 09:00 às 12:00 e 14:00 às 17:00

Mediarh – Rua Ribeiro de Brito, 1002, sl-701, Boa Viagem.Fone: mailto:34664350mediarh@terra.com.br

Espro – Rua José Augusto Moreira, 53, Casa Caiada, Olinda.Tel: 3301-5100.www.espro.com.br/ selecao@espro.com.brObs.: Só recebe quando anunciado.

Loca Serv – Rua Marquês de Valença, 666, Boa Viagem (Rua ao lado do Restaurante Costa Brava – Barão de Souza Leão).Tel: 3465-1893. curriculo@locaserv.com.br Obs.: Foco em mão-de-obra de baixa bagagem acadêmica (serviçoes gerais, auxiliares, etc).

Laborh – Av. Bernardo Vieira de Melo, 1583, Piedade. Tel: 3468-3553.http://www.laborh.com.br/ / curriculo@laborh.com.br.