segunda-feira, 15 de dezembro de 2014


A Macêdo Soluções Técnicas trás curso que você precisa!!



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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Vídeo mais rápido do mundo chega a 100 bilhões de qps

Câmeras mais rápidas do mundo
Vídeo mais rápido do mundo chega a 100 bilhões de qps
A câmera mais rápida do mundo consegue visualizar pulsos de laser individuais (embaixo). [Imagem: Liang Gao et al. - 10.1038/516046a]
As câmeras mais rápidas do mundo já permitem mostrar a luz em câmera lenta e até filmar reações químicas.
Mas será difícil bater a velocidade de uma nova técnica de vídeo de alta velocidade criada por Liang Gao e seus colegas da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
Sem depender de flashes ou iluminação estroboscópica, a câmera consegue capturar eventos a uma velocidade de até 100 bilhões de quadros por segundo.
Isto é várias ordens de magnitude mais rápido do que técnicas similares de imageamento ultrarrápido, que são limitadas pelos sistemas de armazenamento dos chips e pela velocidade de leitura eletrônica das operações, o que as limita a cerca de 10 milhões de quadros por segundo.
A nova técnica, chamada CUP (compressed ultrafast photography, fotografia ultrarrápida comprimida), deverá ter amplos usos nas pesquisas científicas de virtualmente todas as áreas onde é necessário observar fenômenos muito rápidos, do estudo da fotossíntese aos fenômenos ópticos, além da astronomia.
Imageamento computacional
A nova filmadora não se parece com a sua câmera digital. Trata-se de um conjunto de vários equipamentos projetados para funcionar em conjunto com microscópios e telescópios para capturar fenômenos físicos dinâmicos. Depois que as imagens são capturadas, elas são processadas em um computador comum, uma técnica conhecida como imageamento computacional.
Vídeo mais rápido do mundo chega a 100 bilhões de qps
A nova filmadora foi projetada para funcionar em conjunto com microscópios e telescópios. [Imagem: Liang Gao et al. - 10.1038/516046a]
A técnica CUP fotografa o objeto com uma lente especial, que leva os fótons do objeto através de uma estrutura em formato de tubo até um aparelho minúsculo chamado DMD (dispositivo de microespelhos digitais), menor do que uma moeda, mas contendo cerca de 1 milhão de microespelhos, cada um medindo 7 micrômetros quadrados. Os microespelhos são usados para codificar a imagem, refletindo então os fótons para um divisor de feixe que os dispara por uma fenda para uma câmera de listras.
Lá os fótons são convertidos em elétrons, que são então medidos com o uso de dois eletrodos, permitindo converter tempo em espaço - os eletrodos aplicam uma tensão decrescente, de modo que os elétrons chegam em diferentes momentos e em diferentes posições verticais.
Finalmente, um CCD - este sim, um sensor similar ao das câmeras digitais comuns - grava os dados para enviá-los ao computador.
Tudo isto ocorre em 5 nanossegundos.
Observações astronômicas
"Pela primeira vez os seres humanos podem ver pulsos de luz em tempo real", disse o professor Lihong Wang. "Cada nova técnica, especialmente uma que representa um salto quântico à frente, é sempre seguida de um grande número de novas descobertas. Nossa esperança é que a CUP irá permitir novas descobertas na ciência - de um tipo que não podemos nem mesmo prever."
Ele acrescenta que a nova câmera poderá alterar a forma como as observações astronômicas são feitas.
"Combine o imageamento CUP com o telescópio espacial Hubble e teremos a mais precisa resolução espacial do Hubble e a mais alta resolução temporal da CUP. Essa combinação pode permitir desvendar uma nova ciência," afirmou.
Bibliografia:

Single-shot compressed ultrafast photography at one hundred billion frames per second
Liang Gao, Jinyang Liang, Chiye Li, Lihong V. Wang
Nature
Vol.: 516, 74-77
DOI: 10.1038/nature14005

Technology: Ultrafast imaging takes on a new design
Brian W. Pogue
Nature
Vol.: 516, 46-47
DOI: 10.1038/516046a
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=video-mais-rapido-do-mundo&id=010110141208#.VIb9GzHF_tg

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Tecido robótico atrai atenção da NASA

Robótica elástica

Os robôs moles, de corpo flexível, têm-se mostrado uma opção interessante devido à simplicidade dos seus mecanismos de locomoção.
Michelle Yuen e seus colegas da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, estão tentando ampliar ainda mais o potencial dessa nova classe de dispositivos.
A ideia é aprimorar um conceito de "tecnologia elástica", que permita construir exoesqueletos de vestir, que possam dar maior firmeza e força às pessoas, robôs com peles sensoriais e roupas para pilotos e astronautas que neutralizem as "forças G" a que eles são submetidos.
Os protótipos iniciais desse tecido robótico consistem de uma malha de algodão contendo sensores plásticos e fios de músculos artificiais feitos com metais com memória de forma, materiais que, depois de flexionados, retornam à posição original quando recebem uma corrente elétrica.
"Nós integramos tanto a atuação quanto o sensoriamento, enquanto a maioria dos tecidos robóticos atualmente em desenvolvimento apresenta somente o sensoriamento ou outros componentes eletrônicos que utilizam malhas condutoras," disse a professora Rebecca Kramer, orientadora da equipe.
O tecido robótico é produzido em uma máquina de costura comum, o que permitirá no futuro sua incorporação em roupas e macacões.

Robôs espaciais
Os primeiros testes estão sendo feitos criando "roupas" para blocos de espuma ou materiais infláveis. A força exercida pela roupa robótica transforma esses blocos inertes em robôs que se locomovem como minhocas.
Mas o trabalho já está inscrito em um projeto da NASA que solicitou a vários grupos de pesquisadores que criem "peles elásticas ativas para robótica flexível".
O objetivo é desenvolver uma classe de robôs moles nos quais todos os elementos funcionais sejam incorporados em uma pele elástica. Esta pele deve incluir circuitos eletrônicos flexíveis, que são menos sensíveis às vibrações, o que os tornará resistentes o suficiente para missões espaciais.
Esta tecnologia deverá permitir que os astronautas levem folhas de pele robótica leves e fáceis de guardar, que poderão ser montadas nos objetos necessários quando a missão chegar ao seu destino.
Bibliografia:

Conformable Actuation and Sensing with Robotic Fabric
Michelle Yuen, Arun Cherian, Jennifer Case, Justin Seipel, Rebecca K. Kramer
IEEE Int. Conference on Intelligent Robotics and Systems

Variable Stiffness Fabrics with Embedded Shape Memory Materials for Wearable Applications
Thomas Chenal, Jennifer Case, Jamie Paik, Rebecca K. Kramer
IEEE Int. Conference on Intelligent Robotics and Systems
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tecido-robotico-nasa&id=010180141017#.VFol8PnF9qU

Sistema elétrico pode migrar para corrente contínua?

Tesla versus Edison
Sistema elétrico de corrente contínua
Os pesquisadores querem ver o ocaso das redes de distribuição de corrente alternada.[Imagem: Cortesia CUNY]
Tesla versus Edison
No final do século XIX, travou-se uma batalha que definiria toda a atual infraestrutura elétrica mundial.
De um lado, Thomas Edison propunha a adoção da corrente contínua (CC); do outro, Nikola Tesla propunha a adoção da corrente alternada (CA).
Tesla venceu. Contudo, apesar de sua genialidade, ele nunca foi bem-sucedido nos negócios, e coube a George Westinghouse, entre outros, transformar suas ideias em projetos práticos e lucros.
Agora, três pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, acreditam que é hora de refazer esse trajeto e lançar um novo projeto, voltado não apenas para a renovação da economia e a geração de lucros, mas também para garantir o bem-estar das populações e gerar menos impacto para o meio ambiente.
Para isso, eles defendem a conversão de toda a rede de distribuição elétrica para corrente contínua - o tipo de energia disponibilizado pelas pilhas e baterias.
Conversão para corrente contínua
"Seu laptop roda com alguns poucos volts de corrente contínua, que precisam ser convertidos de corrente alternada," afirma Gregory Reed, que está propondo a ideia juntamente com seus colegas Bopaya Bidanda e John Camillus.
Mas não são só os computadores: praticamente todos os aparelhos eletrônicos, em casa e no escritório, possuem uma "fonte de alimentação" necessária para receber a corrente alternada da rede elétrica e transformá-la na corrente contínua necessária para alimentar seus circuitos.
"Pouquíssimos itens de hoje exigem corrente alternada trifásica. O uso e o desenvolvimento do mix energético de hoje torna a transição para a corrente contínua mais sensata e viável para a disponibilização de energia no futuro," acrescenta Reed.
Para isso, ele e seus colegas estão trabalhando em sistemas de corrente contínua de alta tensão, e planejam testá-los em microrredes de distribuição de alcance residencial e industrial. Os testes iniciais serão feitos em condomínios nos EUA e na Índia.
Sistema elétrico de corrente contínua
"A corrente contínua é verde. A corrente contínua beneficia o meio ambiente. A geração local de energia renovável é naturalmente CC, não CA." [Imagem: Cortesia UC3M]
Corrente contínua é verde
O trio defende o potencial de uma rede de distribuição de corrente contínua para melhorar o nível de vida das populações mais pobres, afirmando que essa tecnologia permite combinar melhor o crescimento econômico com os benefícios sociais.
Isto porque, como a maior parte do nosso consumo é de corrente contínua, é muito mais fácil e barato desenvolver sistemas de armazenamento de energia fora da rede, em nível local, para beneficiar pequenas comunidades e romper com a tradição das grandes usinas.
Por exemplo, painéis de energia solar podem armazenar parte da energia embaterias e fornecê-las diretamente às casas, sobretudo em comunidades de baixa renda.
Segundo Bopaya Bidanda, isto pode "realmente mudar a vida de uma aldeia. Pode ser transformador. E mesmo olhando para a transmissão de longa distância, ela está começando a se tornar uma alternativa mais atraente do que a corrente alternada."
"A corrente contínua é verde. A corrente contínua beneficia o meio ambiente. A geração local de energia renovável é naturalmente CC, não CA. E a iluminação e os motores CC são muito mais eficientes. Há um enorme potencial para as empresas que se aproveitarem das economias e incentivos governamentais oferecidos pela CC," acrescentou John Camillus.
Os três pesquisadores planejam demonstrar suas ideias na prática instalando uma microrrede autossuficiente, contando com painéis solares, turbinas eólicas de pequeno porte, células a combustível e geradores a gás.
"Nós não estamos necessariamente dizendo que Edison estava certo. Ele não estava no seu tempo. Mas ele estaria hoje," conclui Reed.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sistema-eletrico-corrente-continua&id=010115141024#.VFok4PnF9qU

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

CURSO DE AUTOCAD APLICADO A TECNOLOGIA EM ELÉTRICA

MACÊDO SOLUÇÕES TÉCNICAS

O MERCADO DE TRABALHO ESPERA POR VOCÊ!!

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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

CURSO DE AUTOCAD APLICADO À TECNOLOGIA EM ELÉTRICA


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FAÇA UM CURSO DE AUTOCAD E AINDA LEVE PRÁTICAS E TÉCNICA DE PROJETOS ELÉTRICOS TUDO EM UM SÓ. APROVEITEM!

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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

VAGAS

GRUPO AD CONSULTORIA E ENGENHARIA CONTRATA:




Read more: http://www.comunidadeemprego.com.br/2014/09/grupo-ad-consultoria-e-engenharia.html#ixzz3CuVGMXfa



ELETRICISTA III – TEMPORÁRIA (3 MESES)


Salário:
1. R$ 1.800,00 ﹢30% de Periculosidade.

Descrição:
1. Área e especialização profissional: Engenharia - Engenharia Elétrica, Eletrônica, Eletrotécnica
2. Nível hierárquico: Operacional
3. Local de trabalho: Recife, PE
4. Jornada Período Integral
5. Efetuar manutenção elétrica em máquinas , equipamentos, painéis de comando, quadro de controle, instrumentos, catálogos, análise e avaliação técnica, bem como desmontar, recuperar, montar, testar e/ou substituir os componentes elétricos.
6. Realizar a calibração e aferição de relés de sobrecarga de motores de baixa tensão.
7. Executar modificações em painés elétricos e alterações em máquinas e equipamentos industriais, mediante projeto / desenho, sob aval de profissional capacitado com nível hieráquico superior.

Exigências:
1. Escolaridade Mínima: Curso Técnico em Eletrotécnica ou Eletrônica
2. Experiência de menos de 1 ano
3. Informática básica.

Benefícios adicionais:
1. VR e VT

Interessados encaminhar cv para o email: amanda.psilva@manpower.com.br com o título na vaga no Assusto do email

Read more: http://www.comunidadeemprego.com.br/2014/09/eletricista-iii-temporaria-3-meses.html#ixzz3CuUXgcb2




OPORTUNIDADE TÉCNICO EM METROLOGIA - POLO AUTOMOTIVO- GOIANA-PE- URGENTE



Empresa Multinacional no segmento automotivo localizada no Polo automotivo em Goiana-PE, contratata Urgente Técnico em Metrologia

Principais responsabilidades:

Fazer cálculos trigonométricos, ler e interpretar normas, procedimentos e desenhos técnicos de produtos, a fim de conhecer as medidas e posições geométricas de cada componente. Efetuar as medidas dimensionais lineares, geométricas, trigonométricas, perfis e superfícies de produtos, dispositivos de controle e protótipos, através de equipamento e instrumentos manuais específicos de medição, como: paquímetro, traçador de altura, projetores, rugosímetro e outros, tendo que verificar se as dimensões apresentadas estão em conformidade com os desenhos e dentro das normas e procedimentos estabelecidos.
Controlar as informações e resultados das dimensões e medidas dos produtos, através de planilha eletrônica.Participar em reuniões de processo e projetos relacionados ao produto, buscando soluções e implementações de melhorias.Efetuar a leitura e interpretação de normas, procedimentos e desenhos técnicos de produtos .Emitir e divulgar os resultados das análises às áreas competentes. Arquivar e controlar os documentos e relatórios da área.

Requisitos do cargo:
Formação Acadêmica: Técnico em Mecânica Completo. Necessários conhecimentos específicos de Metrologia, Análise dos Modos e Efeitos das Falhas, Equipamento de medição 3D, Cálculos trigonométricos, Interpretação de Desenhos e Microinformática. Importante residir próximo à Zona Norte.

Interessados devem encaminhar currículo para o e-mail Waleska.silva@gigroup.com

Informação repassadas pelo nosso formulário e-mail: contato@comunidadeemprego.com.br


Read more: http://www.comunidadeemprego.com.br/2014/09/oportunidade-tecnico-em-metrologia-polo.html#ixzz3CuUmo5BI





ENGENHEIRO DE TESTE E ESTAGIÁRIO DE DESENVOLVIMENTO







Informação repassadas pela empresa em nosso e-mail: contato@comunidadeemprego.com.br


Read more: http://www.comunidadeemprego.com.br/2014/09/engenheiro-de-teste-e-estagiario-de.html#ixzz3CuV2lHjQ

Robô C2D2 anda pelo teto em busca de corrosão

Robô que anda pelo teto


Este é o C2D2, um robô capaz de subir pelas paredes e andar pelo teto em busca de sinais de corrosão em estruturas metálicas industriais e na construção civil.
O nome, de clara inspiração na ficção, é uma sigla para Climbing Corrosion Detecting Device, dispositivo escalador para detecção de corrosão, em tradução livre.
O movimento do robô é baseado na tecnologia Vortex, na qual uma hélice especial é acoplada à parte inferior do robô.
A hélice gira com rapidez suficiente para que uma ventosa móvel mantenha o robô nas paredes ou no teto, onde então ele pode usar normalmente as rodas para se locomover ao longo dessas superfícies.
O sensor de detector de corrosão é formado por um eletrodo localizado na parte inferior do C2D2, que mede a diferença de potencial ao longo da superfície conforme o robô anda pela estrutura.
Neste estágio, o robô é guiado por controle remoto ou por meio de um computador.
A equipe agora pretende dar autonomia ao C2D2, com capacidade para detectar e evitar obstáculos, e um sistema de navegação que permita que ele faça sozinho a varredura de toda uma área, sem exigir que o operador fique olhando para cima o tempo todo.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=robo-c2d2-anda-pelo-teto-busca-corrosao&id=010180140909#.VBAsefldU4I

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Luz natural em qualquer lugar, a qualquer hora

Luz do Sol artificial
Luz natural em qualquer lugar, a qualquer hora
A luz gerada pela nova tecnologia parece estar vindo de um "teto solar". [Imagem: Coelux/Divulgação]
Embora haja uma tendência de substituição das lâmpadas incandescentes e fluorescentes pelas "lâmpadas de estado sólido", ainda há restrições quanto à qualidade da luz emitida por essas alternativas economicamente mais eficientes.
Agora, pesquisadores europeus afirmam ter encontrado a solução definitiva para que os LEDsproduzam uma iluminação mais natural - uma "luz quente", como eles chamam.
Usando materiais nanoestruturados - materiais fabricados com saliências, rugosidades ou outras características com dimensões na faixa dos nanômetros - eles criaram um sofisticado sistema óptico que recria os efeitos da luz natural.
Para isso, a luz originalmente produzida pelos LEDs passa pelo sistema óptico, que mede alguns milímetros de espessura, onde são simuladas a difusão e as interferências que a atmosfera gera na passagem da luz solar - um processo conhecido como dispersão de Rayleigh, responsável, entre outras coisas, pela cor azul do céu.
Luz natural em qualquer lugar, a qualquer hora
Imagem real do experimento - isto não é uma renderização. [Imagem: Coelux/Divulgação]
Janela de luz
O sistema todo tem uma forma plana, parecido com uma janela ou um teto solar, facilitando sua colocação em diversos tipos de ambiente.
Segundo a equipe do projeto Coelux, financiado pela União Europeia, o resultado é um "maior conforto e bem-estar nos ambientes internos e subterrâneos".
"Com o Coelux, você pode desfrutar céus ensolarados a qualquer hora, em qualquer lugar," garante o professor Paolo Di Trapani, da Universidade de Insubria, na Itália e líder do projeto.
"Do mesmo jeito que tentar descrever o cheiro de um perfume ou a cor de um sol tropical, é difícil descrever os efeitos do Coelux devido à percepção do espaço infinito que a tecnologia produz," garante ele.
Alguns desses efeitos podem ser vistos nestas imagens, que, embora pareçam renderizações feitas por computador, são fotos reais dos experimentos.
Anticlaustrofobia
Luz natural em qualquer lugar, a qualquer hora
[Imagem: Coelux/Divulgação]
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=luz-natural-qualquer-lugar-qualquer-hora&id=010125140714#.U9J9gfldU4J
Para tirar a prova definitiva da tecnologia, os pesquisadores fizeram um teste com voluntários que sofrem de claustrofobia.
"Mesmo os indivíduos claustrofóbicos se sentiram bem e relaxados quando expostos à luz, apesar de permanecerem em uma sala sem janelas de poucos metros quadrados por um período razoável de tempo," disse Trapani.
A equipe já criou uma empresa para começar a comercializar a tecnologia, que terá como foco inicial as aplicações na área de saúde.
A Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou 2015 como o Ano Internacional da Luz, para criar uma consciência global de como a iluminação pode ter uma influência positiva sobre a saúde e o bem-estar das pessoas.

Três novidades em telas que você vai querer ver

Parede interativa
Três novidades em telas que você vai querer ver
[Imagem: KAIST]
Esta é a TransWall, uma tela semitransparente sensível ao toque dos dois lados.
Seus criadores, do Instituto KAIST, na Coreia do Sul, afirmam que ela é ideal para que os compradores dos shoppings centers encontrem itens interessantes para comprar...
"Através das vitrines, os compradores podem ver os produtos expostos, mas podem ter dificuldades apenas olhando. Com o TransWall, no entanto, as vitrines podem se tornar mais divertidas e realistas do que nunca," afirmam eles, eventualmente pensando no cliente interagindo com um vendedor sem precisar entrar na loja.
Isso porque, além da sensibilidade ao toque, a tela possui um transdutor superficial que vibra, podendo fornecer um feedback tátil ao usuário.
"O conceito da TransWall permite às pessoas ver, ouvir, ou mesmo tocar umas às outras através da parede, enquanto desfrutam de jogos e comunicação interpessoal. A TransWall pode ser instalada no interior de edifícios, como centros comerciais, museus e parques temáticos, para que as pessoas tenham a oportunidade de colaborar mesmo com estranhos de uma forma natural," propõe o professor Woohun Lee, idealizador da tecnologia.
A tela é interessante, mas parece que os pesquisadores precisam ser mais criativos na busca de novos usos para suas invenções.
Tela de enrolar
Três novidades em telas que você vai querer ver
[Imagem: LG Display]
Esta tela transparente da LG é menor - 18 polegadas - e não tem sensibilidade ao toque dos dois lados.
Mas a grande novidade da tecnologia é que ela pode ser enrolada em um tubo de apenas 3 centímetros de raio "sem que a função da tela de 1.200 x 810 pixels seja afetada", segundo a empresa.
Embora telas de enrolar sejam esperadas há muito tempo, a LG parece ter chegado a uma solução interessante usando um filme de poliimida de grande densidade, em substituição aos plásticos ou vidros flexíveis normalmente utilizados.
"Estamos confiantes de que, em 2017, vamos conseguir desenvolver uma tela de OLED ultra-HD flexível e transparente de mais de 60 polegadas, que terá uma transmitância superior a 40% e um raio de curvatura de 100R," afirmou In-Byung Kang, chefe do centro de P&D da LG Display.
Computadores de vidro
Três novidades em telas que você vai querer ver
[Imagem: Optics Express]
A equipe do Dr. Raman Kashyap, da Universidade Politécnica de Montreal, no Canadá, colocou suas fichas no famoso Gorilla Glass®, da empresa Corning, usado em várias marcas de celulares inteligentes e tablets.
Kashyap criou uma técnica que permite a inserção de várias camadas sucessivas de sensores sobre o vidro.
Assim, segundo o pesquisador, além de detectar o toque de seus dedos, a tela poderá - no futuro - ser capaz de detectar sua temperatura, medir o nível de açúcar no seu sangue e até analisar seu DNA.
"Neste momento nós estamos abrindo a Caixa de Pandora. Cabe às pessoas inventarem novos usos," entusiasma-se ele.
Além de sensores biomédicos, a tecnologia poderá permitir fabricar dispositivos mais complexos, como circuitos incorporados em qualquer superfície de vidro, como janelas ou tampos de mesa, eventualmente criando as telas transparentes vistas em filmes como Avatar e Homem de Ferro.
Tudo isso graças a uma técnica para gravar componentes fotônicos a laser diretamente no vidro. Esses componentes, chamados guias de onda, funcionam como canais para guiar a luz, como os fios guiam os elétrons. A técnica é bem conhecida, mas esta foi a primeira vez que ela foi usada para criar componentes em um produto comercial como o Gorilla Glass.
A transformação da tecnologia em produtos, porém, demandará ainda muitos desenvolvimentos adicionais e bastante tempo, já que, essencialmente, o caminho a percorrer é o mesmo dos processadores fotônicos.
Parede interativa
Esta é a TransWall, uma tela semitransparente sensível ao toque dos dois lados.
Seus criadores, do Instituto KAIST, na Coreia do Sul, afirmam que ela é ideal para que os compradores dos shoppings centers encontrem itens interessantes para comprar...
"Através das vitrines, os compradores podem ver os produtos expostos, mas podem ter dificuldades apenas olhando. Com o TransWall, no entanto, as vitrines podem se tornar mais divertidas e realistas do que nunca," afirmam eles, eventualmente pensando no cliente interagindo com um vendedor sem precisar entrar na loja.
Isso porque, além da sensibilidade ao toque, a tela possui um transdutor superficial que vibra, podendo fornecer um feedback tátil ao usuário.
"O conceito da TransWall permite às pessoas ver, ouvir, ou mesmo tocar umas às outras através da parede, enquanto desfrutam de jogos e comunicação interpessoal. A TransWall pode ser instalada no interior de edifícios, como centros comerciais, museus e parques temáticos, para que as pessoas tenham a oportunidade de colaborar mesmo com estranhos de uma forma natural," propõe o professor Woohun Lee, idealizador da tecnologia.
A tela é interessante, mas parece que os pesquisadores precisam ser mais criativos na busca de novos usos para suas invenções.
Tela de enrolar
Três novidades em telas que você vai querer ver
[Imagem: LG Display]
Esta tela transparente da LG é menor - 18 polegadas - e não tem sensibilidade ao toque dos dois lados.
Mas a grande novidade da tecnologia é que ela pode ser enrolada em um tubo de apenas 3 centímetros de raio "sem que a função da tela de 1.200 x 810 pixels seja afetada", segundo a empresa.
Embora telas de enrolar sejam esperadas há muito tempo, a LG parece ter chegado a uma solução interessante usando um filme de poliimida de grande densidade, em substituição aos plásticos ou vidros flexíveis normalmente utilizados.
"Estamos confiantes de que, em 2017, vamos conseguir desenvolver uma tela de OLED ultra-HD flexível e transparente de mais de 60 polegadas, que terá uma transmitância superior a 40% e um raio de curvatura de 100R," afirmou In-Byung Kang, chefe do centro de P&D da LG Display.
Computadores de vidro
Três novidades em telas que você vai querer ver
[Imagem: Optics Express]
A equipe do Dr. Raman Kashyap, da Universidade Politécnica de Montreal, no Canadá, colocou suas fichas no famoso Gorilla Glass®, da empresa Corning, usado em várias marcas de celulares inteligentes e tablets.
Kashyap criou uma técnica que permite a inserção de várias camadas sucessivas de sensores sobre o vidro.
Assim, segundo o pesquisador, além de detectar o toque de seus dedos, a tela poderá - no futuro - ser capaz de detectar sua temperatura, medir o nível de açúcar no seu sangue e até analisar seu DNA.
"Neste momento nós estamos abrindo a Caixa de Pandora. Cabe às pessoas inventarem novos usos," entusiasma-se ele.
Além de sensores biomédicos, a tecnologia poderá permitir fabricar dispositivos mais complexos, como circuitos incorporados em qualquer superfície de vidro, como janelas ou tampos de mesa, eventualmente criando as telas transparentes vistas em filmes como Avatar e Homem de Ferro.
Tudo isso graças a uma técnica para gravar componentes fotônicos a laser diretamente no vidro. Esses componentes, chamados guias de onda, funcionam como canais para guiar a luz, como os fios guiam os elétrons. A técnica é bem conhecida, mas esta foi a primeira vez que ela foi usada para criar componentes em um produto comercial como o Gorilla Glass.
A transformação da tecnologia em produtos, porém, demandará ainda muitos desenvolvimentos adicionais e bastante tempo, já que, essencialmente, o caminho a percorrer é o mesmo dos processadores fotônicos.
Bibliografia:

Making Smart Phones Smarter with Photonics
Jerome Lapointe, Mathieu Gagné, Ming-Jun Li, Raman Kashyap
Optics Express
Vol.: 22, Issue 13, pp. 15473-15483
DOI: 10.1364/OE.22.015473
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tres-novidades-telas&id=010150140725#.U9J7kfldU4I

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Teletransporte quântico fica prático, seguro e confiável

Teletransporte prático

Para um elétron aprisionado no interior de um diamante, o teletransporte seguro já é uma realidade.
"O que é excepcional em nossa técnica é que é 100% garantido que o teletransporte vai funcionar. A informação sempre chegará ao seu destino, por assim dizer. E, mais importante, o método também tem o potencial para ser 100% preciso," garante o professor Ronald Hanson, da Universidade Tecnológica de Delft, na Holanda.
O grupo do professor Hanson não foi o primeiro a conseguir realizar oteletransporte quântico com garantia de funcionamento, algo realizado por duas outras equipes em meados do ano passado, mas foi o primeiro a conseguir refazer o experimento repetidamente com resultados precisos.
Embora o teletransporte estilo Jornada nas Estrelas continue sendo impossível pelo que se conhece das leis da física, pode-se dizer agora que o teletransporte quântico tornou-se uma realidade prática.
Este é um passo essencial rumo à internet quântica, que promete comunicação ultrarrápida entre computadores - além, é claro, dos próprios computadores quânticos.
Teletransporte quântico
No teletransporte quântico, o dado contido em um qubit é transmitido à distância para outro qubit instantaneamente, graças ao fenômeno do entrelaçamento, em que duas partículas ficam "conectadas" de uma forma que qualquer coisa que acontecer a uma alterará imediatamente a outra.
Neste novo experimento, os qubits estavam a três metros de distância uns dos outros, mas a equipe já anunciou planos para repetir a nova técnica de teletransporte a uma distância de 1.300 metros, entre dois laboratórios da universidade.
Outras técnicas já permitiram realizar teletransportes a mais de 100 km, mas a taxa de erro é grande demais para aplicações práticas.
Os pesquisadores garantem agora ter resolvido esse problema, trazendo a taxa de erros para 0%.
Teletransporte fica seguro e confiável - para elétrons
Microfotografia do chip com quatro qubits - as informações são teletransportadas entre qubits em chips diferentes, sem qualquer contato físico. [Imagem: Hanson Lab/TUDelft]
Vacâncias de nitrogênio
O experimento usa qubits de diamante, produzidos em pontos conhecidos como "vacâncias de nitrogênio", um defeito que surge na estrutura atômica do diamante quando um átomo de nitrogênio toma o lugar de um átomo de carbono.
Nesse caso, ao lado do átomo de nitrogênio gera-se um espaço vazio, onde não cabe outro átomo de carbono. Mas os elétrons "soltos" dos átomos de carbono ao redor ficam lá, por assim dizer aprisionados - são esses elétrons que são utilizados como qubits.
Elétrons são melhores do que núcleos atômicos para funcionarem como qubits, ou memórias quânticas, porque podem fazer cálculos mais rapidamente.
"Nós definimos o spin (direção de rotação) dessas partículas em um estado predeterminado, verificamos esta rotação e, posteriormente, lemos os dados. E nós fizemos tudo isso em um material que pode ser usado para fazer chips. Isto é importante porque muitos acreditam que somente sistemas baseados em chips podem ser ampliados para uma tecnologia prática," explica Hanson.
Teletransporte fica seguro e confiável - para elétrons
Esta é a sala de teletransporte - no detalhe, o chip, no centro do qual estão os qubits em seus microdiamantes. [Imagem: Hanson Lab/TUDelft]
Einstein estava errado?
Os pesquisadores acreditam que, além de seu potencial prático, sua técnica poderá se tornar um marco histórico no campo da física.
O experimento repetido a uma grande distância, segundo eles, poderá ser a primeira demonstração que atenda aos critérios do chamado "teste de Bell incontestável" (loophole-free Bell test).
Isto significa que seria a demonstração inequívoca - sem brechas, sem possibilidade de contestação - das correlações não locais entre partículas, comprovando que haveria influências "escondidas" além do espaço-tempo.
Seria então o primeiro caso em que os físicos se encheriam de orgulho ao dizer que "Einstein estava errado" - Einstein nunca acreditou no entrelaçamento quântico, que ele chamava de "ação fantasmagórica à distância".
Bibliografia:

Unconditional quantum teleportation between distant solid-state quantum bits
W. Pfaff, B. Hensen, H. Bernien, S.B. van Dam, M.S. Blok, T.H. Taminiau, M.J. Tiggelman, R.N. Schouten, M. Markham, D.J. Twitchen, R. Hanson
Science
Vol.: Published Online
DOI: 10.1126/science.1253512
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=teletransporte-pr%E1tico&id=010110140602#.U48i1fldU4I

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Uma lente de contato com visão infravermelha

Visão infravermelha

Com a amplificação dos sinais, a equipe essencialmente criou uma nova forma de detecção de luz. [Imagem: Chang-Hua Liu et al./Nature Nanotechnology]
Um detector de luz capaz de detectar todo o espectro infravermelho eperaremtemperatura ambiente promete colocar a tecnologia de visão termal em uma lente de contato.

"Nós podemos fazer todo o projeto superfino. Ele pode ser empilhado em uma lente de contato ou integrado em um telefone celular," garante o professor Zhaohui Zhong, da Universidade de Michigan, nosEstados Unidos.
A visão infravermelha - ou visão termal, ou visão noturna - é bem conhecida pelas imagens de pessoas e animais na escuridão, ou do calor exalado pelos edifícios.
Mas ela também ajuda os médicos a monitorar o fluxo de sangue, identificar substâncias químicas no ambiente e permite que historiadores de arte vejam desenhos escondidos sob camadas de tinta.
Ao contrário do espectro visível, que as câmeras convencionais capturam com um único chip, o imageamento infravermelho requer uma combinação de tecnologias para captar de uma só vez a radiação infravermelha nas suas porções próximo, médio e distante.
O mais problemático é que os sensores de infravermelho médio e infravermelho distante normalmente operam em temperaturas muito baixas.
Sensor de luz de grafeno
grafeno consegue capturar todo o espectro infravermelho de uma só vez - mais do que isso, o grafeno captura simultaneamente a luz visível e ultravioleta.
Mas, até agora, não tinha sido viável usá-lo em dispositivos práticos porque o grafeno só absorve cerca de 2,3% da luz que o atinge, pouco demais para gerar um sinal elétrico detectável - lembre-se que o grafeno tem uma única camada de átomos, o que significa que ele gera uma quantidade muito pequena de elétrons.
Chang-Hua Liu superou esse obstáculo. Em vez de tentar medir diretamente os elétrons liberados quando a luz atinge o grafeno, ele amplificou o sinal medindo como as cargas elétricas induzidas pela luz no grafeno afetam uma outra corrente elétrica nas proximidades.
Com a amplificação, Liu liberou todo o potencial do grafeno na detecção de luz de amplo espectro.
"Nosso trabalho criou uma nova forma pioneira de detectar a luz," comemora o professor Zhong. "Nós prevemos que as pessoas poderão adotar esse mesmo mecanismo em outras plataformas e em outros materiais."
Segundo ele, o próximo passo da pesquisa é construir um protótipo da prometida lente de contato com visão noturna.
Bibliografia:

Graphene photodetectors with ultra-broadband and high responsivity at room temperature
Chang-Hua Liu, You-Chia Chang, Theodore B. Norris, Zhaohui Zhong
Nature Nanotechnology
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/NNANO.2014.31

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