quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Brasileiro inventor de "luz engarrafada" tem ideia espalhada pelo mundo

Com informações da BBC - 14/08/2013



Alfredo Moser poderia ser considerado um Thomas Edison dos dias de hoje, já que sua invenção também está iluminando o mundo.
Em 2002, o mecânico da cidade mineira de Uberaba, que fica a 475 km da capital Belo Horizonte, teve o seu próprio momento de "eureka" quando encontrou a solução para iluminar a própria casa num dia de corte de energia.
Para isso, ele utilizou nada além do que garrafas plásticas do tipo PET com água e uma pequena quantidade de cloro.
Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a "luz engarrafada".
Luz engarrafada
Mas afinal, como a invenção funciona? A reposta é simples: pela refração da luz do Sol numa garrafa de dois litros cheia d'água.
"Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor", explica Moser.
Moser protege o nariz e a boca com um pedaço de pano antes de fazer o buraco na telha com uma furadeira. De cima para baixo, ele então encaixa a garrafa cheia d'água.
"Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota", diz o inventor.
Outro detalhe é que a lâmpada funciona melhor se a tampa for encapada com fita preta.
"Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o Sol, mas é entre 40 e 60 watts", afirma Moser.
Lâmpada de Moser
Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia.
"Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e dentro de um mês economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Você pode imaginar?", comemora Moser.
O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro.
"Essa é uma luz divina. Deus deu o Sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo", ressalta Moser.
As luzes 'engarrafadas' também chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.
Pessoas em áreas pobres também são capazes de produzir alimentos em pequenas hortas hidropônicas, utilizando a luz das garrafas para favorecer o crescimento das plantas.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Brasil terá primeiro trem de levitação magnética em 2014


Protótipo do veículo em testes no Laboratório da UFRJ

créditos: Lasup / Divulgação A primeira linha de trem de levitação magnética (maglev) no Brasil deve iniciar suas operações no Rio de Janeiro ainda em 2014, informou o professor Richard Stephan, coordenador do Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup), da UFRJ. As obras da nova via foram iniciadas em abril de 2013 a partir de um projeto desenvolvido pelo Lasup, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), no valor de R$ 5,8 milhões e R$ 4,7 milhões, respectivamente, além de apoio da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República. O professor Richard Stephan explica que o maglev “vai ser um veículo para transporte urbano de curto tempo de implantação e de custo menor que o metrô”. Stephan indicou que as obras de um metrô subterrâneo, principalmente se for construído em lugar arenoso, como é o caso da Linha 4 do metrô do Rio, são demoradas e devem ficar prontas só para as Olimpíadas de 2016. O trem de levitação magnética é feito em uma via elevada, sem a necessidade de escavação de túneis, o que torna a obra mais rápida. Stephan ressaltou que esta é uma tendência do transporte urbano para ganhar agilidade. Lembrou que, em São Paulo, está sendo construído o monorail, “que também é uma via elevada, para ser mais rápido”. Na vertente de tecnologia de levitação de alta velocidade, os alemães e os japoneses estão na dianteira. Apesar disso, o coordenador do Lasup informou que só tem um projeto implantado comercialmente na China, que comprou tecnologia alemã. Já na vertente para transporte urbano, existem projetos avançados na China, no Japão, na Coreia, nos Estados Unidos e no Brasil. “Há uma demanda maior porque tem mais necessidade. O transporte urbano é mais premente que o interurbano”, disse. Em termos comerciais, porém, só há uma linha implantada no Japão, mas que usa uma técnica de levitação diferente da brasileira. Considerando a tecnologia proposta pela Coppe para o trem de levitação magnética, que usa supercondutores o Brasil está no topo do ranking mundial, assegurou Richard Stephan. Em termos de experiência na operação de um veículo de levitação para transporte urbano, os japoneses estão na liderança, embora usem outra técnica. “Eu acho a nossa técnica mais vantajosa sob uma série de aspectos. A técnica que nós estamos usando é inovadora, tem algumas vantagens que a outra não tem”. A principal vantagem, para o coordenador do Lasup, é a estabilidade do sistema. “É uma técnica de levitação que, naturalmente, é estável”. As técnicas de levitação adotadas pelo Japão, pela Coreia e China, por exemplo, exigem um esquema sofisticado de controle para manter o sistema estável. “Esta é uma diferença enorme, em termos de segurança também da operação. A possibilidade de falha é bem menor”, disse. Protótipo do veículo O protótipo que está sendo desenvolvido pela Coppe tem capacidade de transporte de 30 pessoas. Stephan declarou que, em geral, o novo trem de levitação terá área útil para transporte de 6 metros quadrados, sendo cinco passageiros por metro quadrado. O transporte de mais pessoas vai depender da dimensão do veículo. Destacou, entretanto, que a proporção por metro quadrado se mantém. “Eu posso incluir mais vagões, aumentar a área e transportar mais gente”, conclui o professor. O Maglev-Cobra não consumirá combustível fóssil. “Ele não é movido a combustão. É todo elétrico”. Mesmo comparado a um trem elétrico, o professor indicou que o consumo deve ser menor porque no trem de levitação não existe o problema de atrito da roda com o trilho. “É um veículo que não tem contato mecânico. Isto diminui o consumo de energia. É um consumo menor de energia, comparado com um veículo elétrico também”, ressaltou. Os módulos do trem de levitação magnética estão sendo construídos na Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, pela empresa Holos. A Coppe informou, por meio da assessoria de imprensa, que as obras de infraestrutura do trem de levitação magnética chegam a ser 70% mais econômicas do que as obras de um metrô subterrâneo, cujo custo atinge em torno de R$ 100 milhões por quilômetro. Os pesquisadores estimam que o trem de levitação poderá ser implantado por cerca de R$ 33 milhões por quilômetro. A força dos imãs Trens de levitação magnética são veículos que transitam numa linha elevada e são propulsionados pelas forças atrativas e repulsivas do magnetismo por meio de supercondutores. De fato, eles "levitam" alguns milímetros acima dos trilhos, eliminando-se o atrito entre rodas e trilhos, permitindo altas velocidades com relativo baixo consumo de energia e pouco ruído. Há projetos para linhas de maglev que chegariam a velocidade de até 3.200 km/h, utlizando túneis despressurizados em toda a extensão dos trilho.

sábado, 13 de abril de 2013

Obras para o desenvolvimento de Pernambuco

 
 
• Projetos mundiais para o desenvolvimento de Pernambuco:
(Localização) = Endereço do Projeto entre cidade e estado ou bairro e avenida.
  1. Projeto Porto do Suape (Ipojuca-PE);
  2. Projeto Porto do Recife (Ipojuca-PE);
  3. Projeto Mais cara refinaria de petróleo do mundo (Bairro Abreu e Lima-Ipojuca-PE);
  4. Projeto Construção do Shopping Rio Mar (Bairro Pina- Recife);
  5. Projeto Ampliação do North Shopping Caruaru + Hotel (Caruaru-PE);
  6. Projeto Ampliação do Shopping Difusora + Cinema (Caruaru-PE);
  7. Projeto Ampliação e Revitalização do Shopping Boa Vista (Bairro Boa Vista-Recife);
  8. Projeto Ampliação do River Shopping (Petrolina-PE);
  9. Projeto Construção do Petrolina Shopping (Petrolina-PE);
  10. Projeto Construção do Petrolina Park Shopping (Petrolina-PE);
  11. Projeto Construção do Serra Talhada Shopping (Serra Talhada-PE);
  12. Projeto Construção do Shopping Costa Dourada (Cabo de Santo Agostinho-PE);
  13. Projeto Ampliação do Shopping Center Recife (Bairro Boa Viagem-Recife);
  14. Projeto Vitoria Shopping Park (Vitória de Santo Antão-PE)
  15. Projeto Via-Mangue (Bairro Pina-Recife);
  16. Projeto Viadutos da Agamenon Magalhães (Avenida Agamenon Magalhães-Recife);
  17. Projeto Mega BRT/TRO - Transporte Rápido por ônibus (Recife e RMR);
  18. Projeto VLT - Veículo leve sobre trilhos (Jaboatão dos Guararapes-PE/Cabo de Santo Agostinho-PE);
  19. Projeto VLT - Veículo leve sobre trilhos (Caruaru-PE)
  20. Projeto VLT - Veículo leve sobre trilhos (Petrolina-PE);
  21. Projeto Terminal Integrado Cosme e Damião (Avenida Agamenon Magalhães-Recife);
  22. Projeto "O novo Recife" (Recife Antigo-PE);
  23. Projeto Cidade Da Copa e Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata-PE);
  24. Projeto Construção do novo estádio do Sport (Bairro Ilha do Retiro-Recife);
  25. Projeto Complexo de Viadutos; (Cabo de Santo Agostinho-PE)
  26. Projeto Implantação primeira Cidade Inteligente (Smart City) do Brasil (São Lourenço da Mata-PE);
  27. Projeto do Canal do Panamá ligando o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico beneficiando o Porto do Suape (Panamá-Recife-PE);
  28. Construção da nova torre de controle do Aeroporto Internacional dos Guararapes (Bairro Boa Viagem-Recife);
  29. Construção do Polo Farmacoquímico do Brasil (Goiana-PE);
  30. Construção do Porto de Goiana (Praia de Ponte de Pedras - Goiana-PE);
  31. Construção da fábrica da Fiat (Goiana-PE);
  32. Projeto empresarial mais alto do Norte/Nordeste (Bairro Ilha do Leite-Recife);
  33. Empresarial Internacional Trade Center (Bairro Pina-Recife);
  34. Projeto Expansão da Fábrica Metalúrgica do Nordeste (Caruaru-PE);
  35. Projeto Construção do Centro de Convenções + Escola da Senac (Caruaru-PE);
  36. Projeto Complexo da Unimed (Petrolina-PE);
  37. Projeto Revitalização da Ciclovia da Integração (Petrolina-PE);
  38. Projeto produção de cultivo de laranja/Cutrale (Entre Petrolina-PE/Juazeiro-BA);
  39. Projeto Produção de Etanol/Petrobrás (Petrolina-PE);
  40. Projeto Produção de Ramal/Transnordestina (Petrolina-PE);
  41. Projeto Hidrovia (Petrolina-PE);
  42. Construção da Praça da Juventude (João de Deus - Petrolina-PE);
  43. Construção da Rodoviária interligando o VLT (Petrolina-PE;
  44. Construção do primeiro centro de tratamento de deficiência/Auditiva-Visual-física-motora (Petrolina-PE);
  45. Construção da UPA de Especializações/UPAe (Petrolina-PE);
  46. Implantação de iluminação e postes (Petrolina-PE);
  47. Museu da Fauna da Caatinga (Petrolina-PE);
  48. Projeto Oito megawatts de energia renovável (Petrolina-PE/Fernando de Noronha-PE);
  49. Projeto nova orla (Petrolina-PE/Rio São Francisco);
  50. Projeto Drenagem do Rio Capibaribe tonando navegável (Olinda-PE)
  51. Projeto Drenagem Usina Solar a Arena de Pernambuco (São Lorenço da Mata-PE)
  52. Projeto Reforma e Ampliação do Hospital Barão de Lucena (Bairro Iputinga, Recife-PE)
  53. Projeto Cidade Convida Suape (Cabo de Santo Agostinho-PE)
http://projetosdepernambuco.blogspot.com.br/

Projeto Viadutos da Agamenon Magalhães - RECIFE PE

 
 
Quatro viadutos vão cruzar a Agamenon Magalhães, entre a Ilha do Leite e o Parque Amorim: um na entrada para a Rosa e Silva; um iniciando na Rui Barbosa, em frente ao TRE, e cruzando a Agamenon Magalhães até o Americano Batista; outro do Colégio Contato, na Dom Bosco, até o Hospital da Restauração e o último saindo da Paissandu e indo até o outro lado da pista, no canteiro central.

 

Até o mês de novembro o estudo técnico e o projeto básico estarão prontos para que as obras sejam licitadas, segundo o Palácio.

 

Estiveram presentes no evento, junto com Eduardo Campos, o prefeito do Recife na época, João da Costa; o presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco, Marcos Loreto; o presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa; além de outros prefeitos da Região Metropolitana do Recife, deputados e secretários.

 

O investimento total das obras será da ordem de R$ 476 milhões, entre recursos do Tesouro Estadual (R$ 129 milhões) e do Governo Federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa (R$ 347 milhões).
 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Meteoro na Rússia fere quase mil e produz imagens assustadoras


O impacto de um objeto celeste com a atmosfera do nosso planeta feriu quase mil pessoas no sul da Rússia e produziu imagens assustadoras, nesta sexta-feira (15). Era um meteoro que se fragmentou em meteoritos e que danificou prédios e interrompeu ligações telefônicas. Também nesta sexta, um asteroide passou a uma distância relativamente pequena da Terra, mas astrônomos de várias partes do mundo disseram que esses dois fenômenos não têm ligação um com o outro.
O motorista filmou de dentro do carro a bola de fogo cruzando o céu. O brilho é tão intenso que provoca um clarão na cidade de Chelyabinsk, distante 1,5 mil quilômetros de Moscou. A impressão é de que a bola de fogo está muito perto e de que vai se chocar com a Terra.
O fenômeno deixa um longo rastro, uma cauda de fumaça. Os cientistas explicam que o termo “meteoro” se refere ao rastro luminoso provocado pela entrada de um corpo celeste na atmosfera. Já os pedaços menores, que podem atingir a superfície da Terra, são chamados de meteoritos.
Segundo as autoridades da Rússia, a rocha que veio do espaço tinha 12 metros de largura e pesava cerca de dez toneladas quando entrou na atmosfera da Terra a uma velocidade supersônica de 54 mil quilômetros por hora. Os cientistas dizem que entre 30 e 50 quilômetros da superfície ela se desintegrou em pequenas partes.
O governo russo explicou que, ao explodir no céu, o fenômeno liberou uma energia equivalente à de uma bomba atômica. Vários estrondos foram ouvidos na região.
O deslocamento do ar estilhaçou vidros. Alarmes de automóveis dispararam. Milhares de pessoas foram surpreendidas. Não tiveram tempo de se proteger. A porta de um galpão foi arremessada como se fosse feita de papel. O teto de outro galpão desabou. Cerca de mil pessoas ficaram feridas, entre elas centenas de crianças. No momento do impacto, os telefones celulares pararam de funcionar.
No Brasil, o astrônomo Júlio Lobo explicou o fenômeno. "Ele deve ter se fragmentado ainda muito alto, e isso provocou um boom sônico. Então houve um deslocamento de ar, por isso que nós vimos diversas janelas quebradas, e ele também causa perturbação no campo magnético", disse.
Meteoritos já caíram no Brasil. Um dos mais conhecidos é o chamado de Bendegó, que está no Museu Nacional do Rio de Janeiro. A rocha foi encontrada no sertão da Bahia no século XVIII.
Os cientistas explicaram que não tiveram como prever o meteoro da Rússia porque ele é considerado um corpo celeste pequeno e ainda não pode ser detectado. Esse meteoro coincidiu com a passagem, nesta sexta, de um asteroide perto da Terra. A passagem desse asteroide, que é bem maior, já havia sido prevista pelos astrônomos.
O DA14-2012, como foi batizado pela Agência Espacial Americana, pesa 130 mil toneladas e tem 45 metros de diâmetro, o equivalente a quase metade de um campo de futebol. O asteroide passou a menos de 30 mil quilômetros da Terra, distância considerada pequena. Os grandes satélites, usados em telecomunicações e sistemas de posicionamento global, ficam oito mil quilômetros além disso. Mesmo assim, não foi possível ver o asteroide a olho nu.
Alan Harris, cientista do Centro Aeroespacial da Alemanha, disse nesta sexta que a passagem do asteroide e o impacto do meteoro sobre a Rússia são mera coincidência. Essa é a mesma opinião dos cientistas da Nasa, que afirmam que a passagem do asteroide não tem nenhuma relação com o meteoro da Rússia.
Denton Ebel é o especialista  em meteoritos do Museu de História Natural de Nova York. Segundo ele, os dois objetos astronômicos estavam em trajetórias opostas, e por isso não é possível que haja relação. E afirma: “Foi apenas uma coincidência.”
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/02/meteoro-na-russia-fere-quase-mil-e-produz-imagens-assustadoras-veja.html